Começamos nosso roteiro na Nova Zelândia pela Ilha Norte. Se você está chegando agora no site e quer saber como montar um roteiro completo pela Nova Zelândia, confira primeiro nossas dicas no post Uma Viagem pela Nova Zelândia.
Apesar das paisagens mais lindas da Nova Zelândia estarem na Ilha Sul, a Ilha Norte também é cheia de lugares impressionantes. E posso dizer que me arrependo de não ter destinado mais tempo para esse lugar.
Nossa idéia inicial era em 5 dias fazer um roteiro Rotorua-Hobbiton-Waitomo-Taupo-Tongariro, e deixar a região chamada de ‘Northland’ – o norte da Ilha Norte – para o final da viagem, já que voltaríamos a Auckland para pegar o vôo de volta. No entanto, acabamos estendendo nosso tempo na Ilha Sul, e com isso Auckland e Northland ficaram prejudicadas nessa viagem.
Voltando então à primeira parte do roteiro… foram 5 dias para 5 lugares diferentes. Para não precisar trocar de hospedagem várias vezes, usamos 2 cidades como base: Rotorua e Taupo.
Rotorua
Devil’s Bath, lago sulfúrico de cor “amarelo-marca-texto” em Wai-O-Tapu, Rotorua, Ilha Norte da Nova Zelândia
Em Auckland, alugamos um carro na locadora Apex do próprio aeroporto e já seguimos por 220km em direção a Rotorua, onde ficamos hospedados em uma casa alugada pelo AirBnb.
Rotorua é um excelente lugar para usar de base. É uma cidade com boa estrutura, e está a uma curta distância de vários passeios que podem ser feitos na Ilha Norte.
O único azar que tivemos foi pegar um tempo bem ruim durante nossa viagem na Ilha Norte. Isso porque desembarcamos na Nova Zelândia praticamente junto a um ciclone que veio da Austrália e nos acompanhou por alguns dias na região. Fomos obrigados a mudar a programação e ficar um dia dentro da casa, sem poder fazer nada.
O que fazer em Rotorua
As principais atrações de Rotorua são as fontes termais com gêiseres e piscinas de água fervente coloridas pelos diferentes minerais. A cidade de Rotorua está bem em cima do Anel de Fogo do Pacífico e por isso tem um dos campos de atividade geotérmica mais ativos do mundo.
Para conhecer mais de perto os efeitos dessa atividade geotérmica, fomos visitar os parques termais Wai-O-Tapu e Te Puia.
Wai-O-Tapu
Parque Wai-O-Tapu Thermal Wonderland, em Rotorua, Ilha Norte da Nova Zelândia
No Wai-O-Tapu Thermal Wonderland, pagamos NZD 32,50 para entrar. O visitante caminha por uma passarela de madeira de onde pode ver várias fontes termais com diferentes cores e formatos. A água chega a temperaturas muito altas e não é permitido entrar nem tocar nas piscinas.
Uma das mais impressionantes formações em Wai-O-Tapu é a Champagne Pool. A Champagne Pool foi formada há cerca de 700 anos atrás por uma erupção hidrotermal e a cratera chega a uma profundidade de até 62 metros. Essa piscina termal tem a água esverdeada com a borda de cor laranja por conta da presença de minerais como o arsênio e antimônio. A temperatura da água que entra por baixo pode chegar a 230⁰C, enquanto que na superfície costuma estar a 75⁰C.
Champagne Pool, em Wai-O-Tapu. O vapor é forte – e o cheiro também!
Ainda em Wai-O-Tapu, o Geyser Lady Knox é um outro ponto que costuma atrair muitos visitantes por conta da forte erupção de água e vapor que acontece diariamente e chega a atingir uns 20 metros de altura. A erupção do Lady Knox se dá de forma induzida, ou seja, é estimulada artificialmente. Apesar disso, é bem impressionante assistir o jato de água que sobe furiosamente no ar.
Te Puia
“Mud Pools” – piscinas de lama fervescentes em Te Puia – é divertido de assistir.
Como parque termal, o Te Puia também é bem interessante. Apesar de não ter as vibrantes cores nas piscinas termais como em Wai-O-Tapu, você pode observar as piscinas de lama borbulhantes e ver o gêiser Pohutu em erupção. O Pohutu é considerado o gêiser mais ativo do hemisfério sul. Suas erupções são naturais e acontecem várias vezes ao dia.
Mas o Te Puia não é somente um parque termal. Um dos maiores atrativos do local é ser uma referência para quem quer conhecer mais sobre a cultura Maori, povo nativo da Nova Zelândia.
O passeio diurno no Te Puia – que eles chamam de Te Rã – custa NZD 54,00 por adulto e inclui acesso ao New Zealand Maori Arts & Crafts Institute, onde são feitas esculturas ao estilo Maori; e a uma réplica do vilarejo Maori, como forma de ensinar aos visitantes sobre os hábitos e a cultura desse povo.
Já o passeio noturno vendido no parque – o Te Põ – tem como principal atrativo um banquete Maori acompanhado de um show com danças e vestimentas Maori. O passeio noturno é vendido a NZD 125,00 no parque. Nos pareceu algo muito “turístico”, mas não deixa de ser uma forma de aprender mais sobre a cultura para quem se interessar.
Te Puia, Rotorua, Ilha Norte da Nova Zelândia
Outros parques geotermais
Ainda para quem curte a observação das áreas geotermais, tem o Waimangu Volcanic Valley, parque onde estão as atrações Frying Pan Lake e o Inferno Crater Lake.
O Frying Pan Lake é atualmente a maior piscina de água quente do mundo. Sua água ácida se mantêm a uma temperatura de 50ᵒ a 60⁰C. Já o Inferno Crater Lake é um lago mais alto de cor azul bem clara, e formado por um gêiser subterrâneo que não é visível na superfície.
O Waimangu Volcanic Valley tem cerca de 4km de extensão e a entrada custa NZD 40,00 por pessoa. O parque também oferece um passeio de barco de 45min pelo Lago Rotomahana por NZD 45,00.
Para quem prefere uma experiência mais sensorial, talvez valorize mais os SPA’s termais como Hell’s Gate, o Polynesian Spa e o Waikite Valley Thermal Pools. Nos SPA’s a idéia principal é relaxar nas piscinas termais.
Há também algumas opções de lugares gratuitos em que é possível conhecer e até entrar nas estações termais. O blog Backpacker Guide fala mais sobre essas opções aqui.
Outras opções de atividades em Rotorua
Apesar de famosa pelos parques com atividade geotermais, Rotorua oferece também outras opções de atividades.
Uma das mais famosas é a Whakarewarewa Forest, também conhecida como Redwoods. Trata-se de uma floresta de mais de 5500 hectares repletas de Sequóias em que os visitantes praticam mountain biking e trilhas/ caminhadas. O acesso ao parque é gratuito, o visitante só paga NZD 25,00 se quiser fazer o treewalk (arvorismo).
Além da Whakarewarewa Forest, outras opções de atividade em Rotorua incluem Swing Jumping, Bungee Jumping, Jetboat ride, rafting, Luge Run, Tirolesa, passeios de gôndola, entre outros. Mais informações no site oficial de turismo da Nova Zelândia.
Hobbiton
Na minha opinião, nem precisa ser assim tãaaaao fã de O Senhor dos Anéis para querer conhecer um dos maiores e mais icônicos cenários do filme – O condado. Hobbiton impressiona pela estrutura geral (que é imensa), pela magia e riqueza dos detalhes, e claro, como não poderia ser diferente, pela “simpatia” que é o lugar onde vivem os Hobbits.
O cenário que se encontra hoje no parque Hobbiton Movie Set foi, na verdade, montado para a sequência de filmes O Hobbit. Para a sequência de O Senhor dos Anéis, foi utilizada uma estrutura no mesmo local, mas de caráter provisório. No entanto, a franquia fez tanto sucesso que criou uma demanda nos fãs que queriam “viver” um pouco a experiência de estar dentro do filme.
Por conta disso, Peter Jackson, ao decidir filmar a O Hobbit de J.R.R. Tolkien, criou em Hobbiton um cenário definitivo e que virou um interessante local de visitação para os fãs da franquia.
Como chegar em Hobbiton
Hobbiton está localizado na cidade de Matamata. Como estávamos hospedados em Rotorua, levamos pouco mais de 1h para chegar. Para quem não está de carro, o parque oferece transporte para o local.
O preço para o tour regular em 2018 é de NZD 84,00 por adulto – e esse valor pode incluir o transfer de Matamata, para quem precisar. Porém o valor do ingresso com transfer de Rotorua sobe para NZD 119,00.
É importante reservar os ingressos com antecedência. Cada tour tem um horário agendado e, quem deixa para comprar no local pode só conseguir os últimos horários ou nem conseguir para o mesmo dia.
Como é o tour por Hobbiton
Vale a pena conferir o site do parque e verificar todas as opções. Os ingressos devem ser comprados nesse mesmo site.
O tour regular tem duração média de 2hs, em grupo grande, com uma introdução do local e passeio por todo o set. O visitante passa pela frente da casa de vários Hobbits. Você se sente literalmente dentro do filme. O cenário é somente externo, não é permitido entrar nas casas.
No final do tour, os visitantes são convidados a tomar uma bebida típica da Terra Média no Green Dragon, o bar frequentado pelos Hobbits na história.
O parque oferece também outras opções de passeio, como combos, passeios privativos e eventos especiais. Uma das opções que pode interessar aos fãs mais entusiasmados – não fizemos mas ficamos babando – é o Evening Banquet Tour.
No Evening Banquet Tour o visitante roda o Condado à noite, com a iluminação das casas e participa de um generoso banquete no Green Dragon, onde terá a chance de se alimentar como um Hobbit.
O Evening Banquet acontece somente alguns dias por semana, e são superconcorridos, pois as vagas são mais limitadas. O preço (em 2018) é de NZD 195,00 por adulto e é necessário agendar com antecedência.
Waitomo
Seguimos da mágica cidade dos Hobbits direto para Waitomo, cidade onde se encontram as famosas Glowworm Caves.
O que são as Glowworm Caves?
Esses pequenos pontos azuis brilhantes (que são apenas os que a máquina foi capaz de registrar) são nada mais que vermes! O verme de nome científico Arachnocampa Luminosa, “carinhosamente” chamado de glowworm é endêmico da Nova Zelândia, e habita grutas húmidas, como as de Waitomo.
O animal emite uma forte luz azul tanto como larva como na fase adulta.
As opções de passeio oferecidas pela empresa Waitomo Glowworm Caves são:
• Ruakari Cave (NZD 74,00/adulto) – Passeio a pé de aprox. 2hs por uma passarela de metal onde se observa de perto os glowworms e formações impressionantes da caverna como as estalactites. Câmeras fotográficas são permitidas.
• Aranui Cave (NZD 50,00/adulto) – Passeio a pé de cerca de 1h pelo interior da caverna Aranui para observar estalactites, estalagmites e outras formações “decorativas”. Esse passeio também inclui 15 minutos de caminhada fora da caverna. Câmeras fotográficas são permitidas.
• Waitomo Glowworm Caves (NZD 51,00/adulto) – Passeio de cerca de 45min que inclui uma parte a pé para ver grandes formações geológicas e a Catedral, que é a maior caverna em altura, onde a acústica é excelente, e já foram feitos até concertos musicais. Esse passeio também inclui uma parte feita por barco, passando pelo curso do Rio Waitomo, onde a única iluminação vem dos glowworms no teto da caverna, fazendo parecer um céu com estrelas azuladas. Não é permitido levar nenhum tipo de câmera fotográfica nesse passeio.
• Black Labyrinth (NZD 142,00/adulto) – Atividade de cerca de 3hs que inclui um rafting dentro da caverna. O visitante flutua por um rio que passa dentro da Ruakuri Cave com uma bóia de borracha, enquanto observa a iluminação dos glowworms no teto da caverna. Equipamentos básicos estão inclusos. Câmeras fotográficas não são permitidas. Atividade permitida para pessoas com 12 anos ou mais.
• Black Abyss (NZD 246,00/adulto) – Atividade de cerca de 5hs para quem busca experiências mais radicais. O Black Abyss é a opção mais aventureira dentro das Cavernas de Waitomo. Essa atividade inclui rapel, escalada, tirolesa, rafting, cachoeiras, e as glowworms. Idade mínima 16 anos.
Ruakari Cave, onde se observa formações geológicas e também os glowworms.
Nós estávamos decididos a fazer a Waitomo Glowworm Caves, mas por uma questão de disponibilidade acabamos fazendo a Ruakari Cave, em que também se enxerga bastante glowworms, mas o passeio é feito a pé ao invés do barco. Achei que valeu a pena, pois é algo muito diferente e as formações internas também são bem impressionantes. A vantagem de poder levar a câmera praticamente só fará diferença se a câmera for boa para fotos noturnas.
A compra e agendamento podem ser feitos pessoalmente no local ou pelo site, onde você também encontra mais detalhes sobre todos os passeios. Recomendo altamente que se faça a compra com antecedência para garantir o passeio e horário que você escolher.
Além dos passeios individuais, a empresa oferece diversos combos como a Trilogia e o Wet Hair Deals, em que o visitante combina mais de um passeio por um preço promocional.
Taupo
Taupo é uma importante cidade da Ilha Norte da Nova Zelândia e foi nossa cidade escolhida como base para conhecer o Lago Taupo e para fazer a trilha Tongariro Alpine Crossing.
O Lago Taupo é o mais extenso lago na Nova Zelândia. Sua origem vem de um enorme vulcão que ocupava sua área.
O Lago Taupo é utilizado para diversas atividades. Um de seus pontos mais turísticos é o Mine Bay, onde se encontra uma escultura Maori de 10 metros de altura criada pelo mestre escultor Matahi Whakataka-Brightwell na década de 70.
Para quem pratica mountain bike, pode querer fazer a Great Lake Trail. A Great Lake Trail tem 71km no total e é uma trilha para bike de nível intermediário. Pode ser feita em partes mas é mais recomendada para pessoas com experiência em mountain bike. A trilha passa pelo Lago Taupo, assim como por área de floresta e bonitos mirantes. Mais informações no site.
Um outro lugar bastante visitado é a chamada Huka Falls. Huka Falls é um conjunto de cachoeiras do Rio Waikato, a poucos quilômetros do Lago Taupo, onde o volume de água chega a mais que 220,000 litros por segundo.
A impressionante e turbulenta queda pode ser vista a pé – a alguns metros do estacionamento da Huka Falls Road, onde também tem uma trilha para acompanhar o curso do rio – ou por um passeio de barco a jato (jetboat ride).
Infelizmente não tivemos tempo de conhecer as atrações de Taupo. Por conta do ciclone que chegou na ilha quase junto conosco, prolongamos a estadia em Rotorua e reduzimos nosso tempo em Taupo de 2 para 1 dia. Esse 1 dia usamos para fazer a Tongariro Alpine Crossing.
Tongariro Alpine Crossing
O Parque Nacional de Tongariro (ou Mordor, para os fãs de Senhor dos Anéis) é uma das principais paisagens na Nova Zelândia. O parque fica bem no centro da Ilha Norte e sua extensão é de 786km2. Sua paisagem vulcânica com lagos de cor azul clara é um dos cartões-postais da Nova Zelândia.
A Tongariro Alpine Crossing talvez seja a trilha mais famosa no país dos kiwis. A trilha tem 19km de extensão, percorrendo a distância entre Mangatepopo e Ketetahi, e costuma ser feita em torno de 8hs.
O parque fica aberto 24hs por dia, não cobra nenhuma taxa de visitação, e as trilhas costumam ser feitas por conta própria. O sentido da trilha fica a critério do próprio visitante, porém a maioria costuma sair de Mangatepopo pois é o lado mais elevado e dessa forma deixa a trilha menos cansativa.
Como chegar a Tongariro
A trilha começa e termina em 2 locais de estacionamento. Não há transporte público para esses pontos, por isso você deve contratar um transfer privado para te levar para esses lugares.
Como nós fizemos: fomos com o carro até o ponto final da trilha que definimos – Ketetahi Car Park – e de lá pegamos um transfer – que deve ser agendado com antecedência – para o ponto inicial – Mangatepopo.
São várias as empresas que fazem o serviço de shuttle, portanto você deve sempre se atentar a pegar o ônibus certo. Nós contratamos o da Mountain Shuttle, que custou NZD 30,00 por pessoa. Fizemos tudo pelo site, no dia anterior, e demos sorte de conseguir vaga. Pegamos o ônibus das 6hs da manhã.
Você pode ver também com outras companhias, entre elas a National Park Shuttle. O ônibus leva quase 1h para chegar ao ponto inicial da trilha.
Como é a trilha Tongariro Alpine Crossing
O primeiro ponto que você precisa saber sobre a Tongariro Alpine Crossing é que as condições climáticas podem mudar repentinamente e que pode chegar a extremos.
Pelos relatos que já havia lido anteriormente, meu maior receio era de pegar um calor extremo e de desidratação. Sabendo que a trilha é demandante, com bastante elevação, e bem longa, nossa primeira preocupação foi levar bastante água e comida.
Ironicamente, nosso problema foi exatamente o contrário: no dia da trilha, pegamos muita neblina, vento, chuva e frio. A temperatura dentro do parque devia estar próxima dos 0⁰C.
Logo no início da trilha, notamos mais gente voltando do que indo. “Sempre tem quem não aguenta”, pensei. Mas isso continuou por todos os 6Km que percorremos em direção a Ketetahi. Quanto mais avançávamos, mais as pessoas que passavam pela gente voltando nos avisavam: “Nem insista, não dá para passar”.
Nossa insistência se deu muito por conta do que ouvimos de chances de mudanças bruscas de tempo. Saímos cedo com neblina, mas o tempo poderia abrir durante o dia. Só que a chuva e o vento só estavam piorando. E praticamente todo mundo estava voltando.
A trilha, ao que pudemos perceber, não é nenhum bicho de sete cabeças. Mas algumas partes em especial requerem mais atenção e podem ser bastante perigosas com o clima desfavorável. E, principalmente, se você não está com uma roupa que te mantêm seco e confortável, isso pode ser um problema.
Resumo da história: caminhamos por 6km até que o bom senso venceu a teimosia e decidimos voltar para o ponto inicial.
A Mountain Shuttle havia nos informado que eles colocam ônibus com alguma frequência fazendo o trajeto de volta para quem não completar a trilha. Naquele dia em especial, percebendo a quantidade de pessoas que voltaram, havia ônibus extras – de outras cias. também. Felizmente não tivemos que esperar tanto pelo ônibus. Em pouco tempo estávamos de volta ao carro, onde havíamos deixado toalhas e conseguimos nos aquecer.
A vontade de terminar a trilha era grande. Mas tivemos que ser sensatos e perceber que com aquela neblina não ia adiantar, a linda paisagem passaria escondida por nós. Fica para a próxima!
De qualquer forma, vamos deixar aqui algumas dicas que considero úteis para quem estiver prestes a se aventurar na Tongariro Alpine Crossing:
• Planeje sua viagem para a Nova Zelândia com alguns dias de folga, e acompanhe na previsão do tempo para escolher um bom dia para fazer a Tongariro Alpine Crossing;
• Como de costume para esse tipo de trilha, vista-se como uma “cebola”: use várias camadas, tenha roupa para se aquecer no frio, roupa mais leve para o calor, e por cima uma camada impermeável para a chuva;
• Use um bom sapato, confortável e que dê estabilidade, de preferência uma bota de trekking impermeável para manter os pés secos;
• Se for fazer a trilha no inverno, saiba que pode encontrar gelo e neve na trilha. Nesse caso considere fazer a trilha com uma agência, como a Adventure Outdoors Tongariro.
• Leve comida e água o suficiente, filtro solar, luva, boné e óculos de sol;
• Saiba avaliar as condições climáticas e respeite seus limites;
• Esteja preparado para voltar se a visibilidade estiver muito ruim, ou ventos muito fortes;
• Comece a trilha cedo para já estar mais avançado quando o sol ficar mais forte;
• Baixe o aplicativo Tongariro Alpine Crossing para conhecer melhor cada trecho da trilha. O aplicativo mostra informações como os pontos de maior elevação, localização de banheiros e um mapa off-line;
• Não há sinal de celular no meio da trilha;
• A trilha costuma ser bastante movimentada; mesmo assim, evite fazer a Tongariro Alpine Crossing sozinho;
• Não há fontes de água potável no meio da trilha e bem poucos banheiros;
• Leve algum tipo de proteção para os equipamentos eletrônicos em caso de chuva.
Apesar de todo o desafio físico e da instabilidade climática, para quem gosta de trilhas, acho que vale muito a pena. Nós infelizmente não conseguimos ver a beleza do Tongariro National Park dessa vez, mas sabemos que é uma paisagem sem igual. Se você já foi, conta aqui no site como foi a sua experiência!
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