São poucos países no mundo como a Nova Zelândia. Classificado como o 75º país do mundo por área, mas em beleza deve estar entre os primeiros.
Muitas pessoas com quem conversamos querem conhecer a Nova Zelândia. Mas não sabem nem por onde começar a planejar essa viagem. E, realmente, a Nova Zelândia, é um país com muitos lugares para conhecer. Nós passamos 18 dias lá e não conseguimos fazer tudo.
Então, como escolher os destinos? O que priorizar?
Essa é uma decisão difícil, mas que deve ser feita também considerando a logística de cada roteiro. Para rodar a Nova Zelândia, o viajante pode escolher viajar de avião, carro, ônibus e até por trem.
-
- Por avião: São 7 aeroportos internacionais da Nova Zelândia:
– Ilha Norte: Auckland, Hamilton, Wellington (capital) e Rotorua
– Ilha Sul: Christchurch, Queenstown e Dunedin. - Por ônibus: é o principal meio de transporte entre cidades para quem não dirige. A principal cia. de ônibus é a InterCity e as passagens podem ser compradas através do site.
- Por trem: são 3 linhas principais de trem que operam na Nova Zelândia:
– Northern Explorer – opera na ilha norte
– Coastal Pacific – liga Christchurch a Picton, pela costa leste da ilha sul
– TranzAlpine – percorre o cênico caminho que cruza a ilha sul de leste a oeste passando por Arthur’s Pass.
Você consegue mais informações sobre as linhas no site. - Por carro: é a forma mais conveniente (e barata – para 2 pessoas ou mais) de se viajar pela Nova Zelândia. Além de dar a liberdade para os apaixonados por estradas cênicas (como nós) de parar quando quiser.
- Por avião: São 7 aeroportos internacionais da Nova Zelândia:
Como nós fizemos: Nós chegamos na Nova Zelândia em Auckland, alugamos um carro, e utilizamos as cidades de Rotorua e Taupo como base para explorar a Ilha Norte. Retornamos a Auckland para pegar um vôo para Christchurch, onde alugamos outro carro e começamos o roteiro pela ilha sul. Nosso roteiro pela ilha sul – onde estão as paisagens mais incríveis da Nova Zelândia – passou pela península de Akaroa, pela costa oeste da ilha, pela região dos lagos, Milford Sound e finalizou em Queenstown.
Para quem tiver interesse em conhecer Wellington, vale a pena seguir pela ilha norte até a ponta sul dela, pegar a balsa até Picton e continuar com o carro pela ilha sul. Nós optamos por voltar para Auckland e ir para Christchurch de avião porque: (1) o preço da balsa era muito alto; e (2) porque Wellington e a parte sul da ilha norte não eram nossa prioridade.
Sobre dirigir na Nova Zelândia:
- É importante lembrar que o trânsito na Nova Zelândia é em mão inglesa – o que significa que tudo é invertido para quem costuma dirigir no Brasil ou em outro país “normal”. Dirigir na mão inglesa não é nenhum bicho de 7 cabeças, simplesmente combata todos os seus instintos naturais e dará tudo certo! Brincadeiras à parte, nós nos acostumamos muito rápido, mas cada pessoa pode se adaptar de forma diferente.
- Para dirigir na Nova Zelândia é necessário possuir a Permissão Internacional para Dirigir ou uma tradução da sua CNH feita por algum dos órgãos aceitos. Saiba mais aqui.
- Dirigir pelas estradas da Nova Zelândia é uma delícia! As estradas são bem lisas, limpas e bem conservadas. No entanto, é necessário estar sempre muito atento ao fluxo de veículos e à sinalização de trânsito. O Dept. de Transportes neozeolandês criou um guia rápido para turistas que você pode acessar aqui.
Dirigindo entre montanhas na Ilha Sul da Nova Zelândia – uma experiência incrível!
Portanto, dependendo da quantidade de dias que você tiver, pode escolher fazer um roteiro somente na Ilha Norte, somente Ilha Sul ou uma combinação dos 2.
Veja aqui o nosso roteiro em cada uma das ilhas e descubra o que se encaixa melhor com o seu estilo de viagem:
Kura Tawhiti Conservation Area, em Castle Hill – Parte da nossa road trip pela Ilha Sul
Além de todos os lugares que visitamos, também gostaríamos muito de ter conhecido:
• Bay of Islands: extremo norte da Nova Zelândia, a 3hs de Auckland;
• Nelson: cidade litorânea ao Norte da Ilha Sul;
• Kaikoura: península na Ilha Sul, excelente lugar para observar a vida marinha.
Para os fanáticos pela trilogia Senhor dos Anéis, os principais lugares para se visitar para se sentir na própria história são:
• Hobbiton – Cenário criado pelo Peter Jackson para a sequência dos filmes O Hobbit (imperdível).
• Wellington e redondezas – onde fica o estúdio e outros lugares onde foram filmadas cenas específicas
• Parque Nacional de Tongariro (Mordor)
Cenário dos filmes Senhor dos Anéis e O Hobbit – Para os fãs da história, Hobbiton é um local imperdível!
Existem alguns outros lugares também bem característicos na Ilha Sul, como Mount Sunday, Twizel e Paradise. Você encontra mais detalhes sobre cada lugar nos sites Discover New Zealand e no 100% Pure New Zealand.
O que mais você precisa saber sobre a Nova Zelândia
Como chegar
As incríveis cores do Lake Takapo, Nova Zelândia
A Nova Zelândia está a mais de 12 mil quilômetros do Brasil. São várias as cias. aéreas que fazem esse trajeto, porém não há vôos diretos. Ou seja, você não consegue sair do Brasil e chegar lá em menos de 18hs.
A Nova Zelândia não exige visto para turistas brasileiros. Os brasileiros têm permissão para permanecer no país por até 3 meses sem que precise tirar um visto, só não podendo trabalhar nesse período.
Custos e moeda
A moeda utilizada na Nova Zelândia é o Dólar Neozeolandês. Hoje a cotação está em torno de 2,71 para a moeda brasileira. Apesar da cotação ser menor que o dólar americano, preparem os bolsos! A Nova Zelândia não é barata. Só pelo fato de serem 2 ilhas, bem distantes de praticamente tudo, já aumenta o custo de todos os produtos que chegam de fora.
Uma refeição não costuma sair por menos de NZ$20 por pessoa. Hospedagem, passeios, transporte, tudo costuma ser mais caro que no Brasil.
Uma das coisas que fizemos para economizar foi tentar fazer muitos passeios por conta, com o carro alugado. Claro que para algumas experiências não tivemos como fugir dos preços, como passeios de barco, entrada em Hobbiton, ou como as inúmeras atividades de aventura em Queenstown.
Uma outra coisa que nos ajudou muito a economizar foi usar mais AirBnb e menos hotéis. O AirBnb é bastante usado no Nova Zelândia, e em praticamente todas as cidades que visitamos havia boas opções, para diferentes gostos (e bolsos). O custo-benefício do AirBnb era normalmente melhor que de um hotel.
Por outro lado, a Nova Zelândia dispõe de diversos parques nacionais, um mais bonito que o outro, todos com entrada gratuita. São ótimas opções de atividades para se fazer sem custo. Conheça mais sobre os parques nacionais aqui.
Matheson Lake – O lago que funciona perfeitamente como um espelho da paisagem que, por si só, já é linda.
Clima
Nunca é demais lembrar que a Nova Zelândia é um país FRIO. O país está localizado bem mais ao Sul que o Brasil e até que o Uruguai. A melhor época depende muito do que o viajante pretende fazer lá.
O inverno, por exemplo, é ótimo para quem quer praticar esportes na neve. A Ilha Sul se enche de neve e as estações de esqui passam a operar. No entanto, para outras atividades, é a pior época. O clima é gelado e a Ilha Norte passa uma estação chuvosa.
Nós viajamos no Outono, que é uma estação ótima para ver as árvores em diferentes tons de amarelo, vermelho e verde. O visual fica lindíssimo! Mas ainda assim é preciso ir preparado para o frio. De qualquer forma, vale a pena consultar a previsão do tempo antes de ir.
Lake Pearson, no outono.
0 comentários